segunda-feira, 13 de novembro de 2006

> Dogmatismo ideológico

Fui por estes dias abordado por um cronista amarantino que me questionava sobre o último editorial de “O Jornal de Amarante”, no qual eu fazia um balanço positivo do primeiro ano de mandato e elogiava a postura de Armindo Abreu. Aquele homem da escrita criticava, de forma educada, o sentido geral do texto e apontava-me algumas situações, afirmando que ora dava no cravo ora dava na ferradura.
Ouviu atentamente, mas expliquei que as minhas opiniões são positivas ou não consoante a matéria. Ao contrário de outros, porventura dele próprio, as minhas posições e não se subjugam a quaisquer orientações político-partidárias ou ideológicas, quase dogmáticas, essas sim fortemente condicionadas da opinião de alguns “escribas” das nossa praça”. Ser-se livre é assim. Este é o meu conceito de liberdade de expressão da nossa cidadania. Ou se concorda ou não com isto ou aquilo, independentemente do partido A ou B, o político C ou D defender uma posição de natureza mais partidarizada. Alguns que eu considero, mas que fazem parte dos tais grupos de comprometidos sob ponto de vista partidário, já me chamaram incoerente na forma como critico ou apoio determinadas medidas deste governo ou deste executivo municipal. Se o faço é porque estou desprendido de quaisquer amarras ideológicas rígidas ou de disciplina partidária, condição que me permite analisar cada matéria e defendê-la ou contestá-la, dependendo da apreciação que dela faço. Essa é a minha natureza de cidadão livre e atento ao fervilhar da nossa sociedade.

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