1 - A última sessão da Assembleia Municipal de Amarante voltou a confirmar o que há muito venho pensando da prestação da mesa daquele órgão autárquico, que considero estar uns furos abaixo do nível médio dos demais intervenientes.
Como já acontecera noutros momentos, a mesa no seu todo e a presidência em particular não estiveram à altura das incidências da reunião, detendo-se vezes sem conta em dúvidas sobre procedimentos normais numa reunião do órgão fiscalizador do município.
Chegaram a ser confrangedoras as dúvidas sucessivas em que mergulhava a mesa, indecisa sobre o que fazer perante as sucessivas situações que se lhe colocavam, que não eram assim tão complexas.
O presidente da Assembleia Municipal, Dr. Celso Freitas, distinto jurista, é um homem credor do respeito e consideração de todos nós. A sua vasta experiência de vida e até de advogado habituado a lidar com situações complexas no plano jurídico, deveria permitir-lhe gerir os trabalhos da AM com total desenvoltura e segurança, imune a quaisquer pressões.
Porém, nem sempre tal tem ocorrido. O presidente da AM tem usado de demasiadas indecisões quando obrigado a decisões importantes para o decurso normal dos trabalhos. As opções que anuncia estão longe de serem consensuais e não raras vezes, confrontado com argumentos contrários do plenário, acaba por decidir de forma contrária ao que sugerira aos deputados. Também a gestão dos tempos de intervenção dos deputados carece de melhor atenção, o que contribuiu para a forma distendida como decorrem as reuniões da AM.
2 - Ainda a propósito da última AM amarantina, ocorre-me comentar sucintamente a discussão que se gerou entre o PS e o PSD a propósito dos méritos e deméritos da construção do novo hospital. Ao ouvir as sucessivas intervenções e arrufos de deputados dos dois partidos, que se digladiavam em argumentos cruzados e demasiado crispados, fiquei com a sensação que esta era uma daquelas discussões inconsequentes em que os políticos gostam de mergulhar. Para quê tanta discussão? Para quê tantos comunicados com linguagem redundante, cada um dos partidos a ver qual tem o umbigo maior? Será que os nossos políticos não percebem que aquela discussão pouco interessa ao cidadão comum, farto de politiquices. O que as pessoas querem saber é se Amarante vai ou não ter novo hospital e se este vai ter as valências que garantam cuidados de saúde de boa qualidade.
Aceita-se e saúda-se que a AM é o fórum por excelência para os políticos discutirem os grandes temas do concelho, como a questão do hospital. Também se compreende que os deputados aproveitem aquele órgão autárquico para medirem forças, defendendo cada um a sua dama política, da melhor forma que sabem e podem. Mas, como em tudo na vida, há limites. Esta fastidiosa discussão dos comunicados, que parece prosseguir nos jornais, foi exagerada na forma, no tom e no tempo que gastou.
Como já acontecera noutros momentos, a mesa no seu todo e a presidência em particular não estiveram à altura das incidências da reunião, detendo-se vezes sem conta em dúvidas sobre procedimentos normais numa reunião do órgão fiscalizador do município.
Chegaram a ser confrangedoras as dúvidas sucessivas em que mergulhava a mesa, indecisa sobre o que fazer perante as sucessivas situações que se lhe colocavam, que não eram assim tão complexas.
O presidente da Assembleia Municipal, Dr. Celso Freitas, distinto jurista, é um homem credor do respeito e consideração de todos nós. A sua vasta experiência de vida e até de advogado habituado a lidar com situações complexas no plano jurídico, deveria permitir-lhe gerir os trabalhos da AM com total desenvoltura e segurança, imune a quaisquer pressões.
Porém, nem sempre tal tem ocorrido. O presidente da AM tem usado de demasiadas indecisões quando obrigado a decisões importantes para o decurso normal dos trabalhos. As opções que anuncia estão longe de serem consensuais e não raras vezes, confrontado com argumentos contrários do plenário, acaba por decidir de forma contrária ao que sugerira aos deputados. Também a gestão dos tempos de intervenção dos deputados carece de melhor atenção, o que contribuiu para a forma distendida como decorrem as reuniões da AM.
2 - Ainda a propósito da última AM amarantina, ocorre-me comentar sucintamente a discussão que se gerou entre o PS e o PSD a propósito dos méritos e deméritos da construção do novo hospital. Ao ouvir as sucessivas intervenções e arrufos de deputados dos dois partidos, que se digladiavam em argumentos cruzados e demasiado crispados, fiquei com a sensação que esta era uma daquelas discussões inconsequentes em que os políticos gostam de mergulhar. Para quê tanta discussão? Para quê tantos comunicados com linguagem redundante, cada um dos partidos a ver qual tem o umbigo maior? Será que os nossos políticos não percebem que aquela discussão pouco interessa ao cidadão comum, farto de politiquices. O que as pessoas querem saber é se Amarante vai ou não ter novo hospital e se este vai ter as valências que garantam cuidados de saúde de boa qualidade.
Aceita-se e saúda-se que a AM é o fórum por excelência para os políticos discutirem os grandes temas do concelho, como a questão do hospital. Também se compreende que os deputados aproveitem aquele órgão autárquico para medirem forças, defendendo cada um a sua dama política, da melhor forma que sabem e podem. Mas, como em tudo na vida, há limites. Esta fastidiosa discussão dos comunicados, que parece prosseguir nos jornais, foi exagerada na forma, no tom e no tempo que gastou.
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