Na região Norte deste nosso Portugal, as Festas do Junho constituem uma das mais marcantes manifestações religiosas e profanas.
Por estes dias, milhares de pessoas, oriundas de mil paragens, acorrem à "Princesa do Tâmega", imbuídas ou não de motivações religiosas.
Nos três dias de festas são imensas as multidões que deambulam pelo velho burgo amarantino, mas com epicentro no Mosteiro de S. Gonçalo, num gesto genuíno de devoção e tributo ao padroeiro. Muitos romeiros, recolhidos em momentos de oração na igreja de repleta de fé, aproveitam estes dias para pagarem a suas promessas. A fé completa-se para muitos no simples momento em que põem a mão na imagem do santo.
É na missa de domingo que a fé falará mais alto. A igreja enche-se de fiéis e os cânticos solenes ecoam nas paredes majestosas.
Igualmente reduto de fé é a majestosa procissão, com características singulares no país. As ruas serpenteantes cobrem-se de colchas. Muitos milhares de fiéis recolhem-se nas bermas à passagem da imagem de emolduram a procissão. Milhares de flores cobrem as calçadas graníticas e perfumam um ambiente único destas festas centenárias.
Mas outro ponto distintivo das festas amarantinas é quando o pároco da cidade sobe à Varanda dos Reis para deixar uma mensagem à cidade. No largo de S. Gonçalo milhares de pessoas assistem sempre àquele momento e aguardam que o padre lance os habituais cravos.
Mas o Junho é também uma enorme grito de cultura enraizada nas nossas gentes, que assim se revêem no seu Junho. Atente-se, por exemplo, o despique de bombos, o desfile etnográfico e as bandas de música, manifestações obrigatórias nestas festas, que evidenciam as características mais simples e rurais das aldeias amarantinas. As alvoradas também são animadas. Os grupos de bombos, honrando uma tradição antiga, marcham frenéticos na velha urbe, acordando os que, fadigados pelas noitadas, ainda retemperas forças.
Esta é uma festa para toda a família. Todos, em multidão, descem à cidade.
Dos carrinhos de choque, às farturas ou às tascas não faltam divertimentos e outros pontos de interesse.
Os jovens, principalmente os rapazes, folgam com as brincadeiras em torno dos famosos “S. Gonçalos”, os doces de forma fálica, alguns de dimensões ousadas, que oferecem às meninas. As mais acanhadas, cabisbaixas, até coram, mas as mais fogosas, agradecem o presente e retribuem com o sorriso atrevido e desafiador.
À noite, todos se aglomeram junto às pontes. O momento vai chegar. O fogo junto ao rio é uma delícia para olhos, que todos os anos fantasiam com o brilho cruzado proporcionado pelo espelho do Tâmega. De cabeça erguida, os corações de todos batem mais forte as pupilas dilatam, enquanto os ouvidos, vergados às tendências da moda, se deixam levar pela intrépida mistura do rebentamento dos foguetes e das melodias que potentes colunas de som vão espalhando pela urbe.
O Junho é assim mesmo. Tão cheio de tudo, tão cheio, afinal, de uma cultura que orgulha os amarantinos.
Por estes dias, milhares de pessoas, oriundas de mil paragens, acorrem à "Princesa do Tâmega", imbuídas ou não de motivações religiosas.
Nos três dias de festas são imensas as multidões que deambulam pelo velho burgo amarantino, mas com epicentro no Mosteiro de S. Gonçalo, num gesto genuíno de devoção e tributo ao padroeiro. Muitos romeiros, recolhidos em momentos de oração na igreja de repleta de fé, aproveitam estes dias para pagarem a suas promessas. A fé completa-se para muitos no simples momento em que põem a mão na imagem do santo.
É na missa de domingo que a fé falará mais alto. A igreja enche-se de fiéis e os cânticos solenes ecoam nas paredes majestosas.
Igualmente reduto de fé é a majestosa procissão, com características singulares no país. As ruas serpenteantes cobrem-se de colchas. Muitos milhares de fiéis recolhem-se nas bermas à passagem da imagem de emolduram a procissão. Milhares de flores cobrem as calçadas graníticas e perfumam um ambiente único destas festas centenárias.
Mas outro ponto distintivo das festas amarantinas é quando o pároco da cidade sobe à Varanda dos Reis para deixar uma mensagem à cidade. No largo de S. Gonçalo milhares de pessoas assistem sempre àquele momento e aguardam que o padre lance os habituais cravos.
Mas o Junho é também uma enorme grito de cultura enraizada nas nossas gentes, que assim se revêem no seu Junho. Atente-se, por exemplo, o despique de bombos, o desfile etnográfico e as bandas de música, manifestações obrigatórias nestas festas, que evidenciam as características mais simples e rurais das aldeias amarantinas. As alvoradas também são animadas. Os grupos de bombos, honrando uma tradição antiga, marcham frenéticos na velha urbe, acordando os que, fadigados pelas noitadas, ainda retemperas forças.
Esta é uma festa para toda a família. Todos, em multidão, descem à cidade.
Dos carrinhos de choque, às farturas ou às tascas não faltam divertimentos e outros pontos de interesse.
Os jovens, principalmente os rapazes, folgam com as brincadeiras em torno dos famosos “S. Gonçalos”, os doces de forma fálica, alguns de dimensões ousadas, que oferecem às meninas. As mais acanhadas, cabisbaixas, até coram, mas as mais fogosas, agradecem o presente e retribuem com o sorriso atrevido e desafiador.
À noite, todos se aglomeram junto às pontes. O momento vai chegar. O fogo junto ao rio é uma delícia para olhos, que todos os anos fantasiam com o brilho cruzado proporcionado pelo espelho do Tâmega. De cabeça erguida, os corações de todos batem mais forte as pupilas dilatam, enquanto os ouvidos, vergados às tendências da moda, se deixam levar pela intrépida mistura do rebentamento dos foguetes e das melodias que potentes colunas de som vão espalhando pela urbe.
O Junho é assim mesmo. Tão cheio de tudo, tão cheio, afinal, de uma cultura que orgulha os amarantinos.
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