terça-feira, 19 de janeiro de 2010

>> Decisões muito custosas!

Confrontados com um determinado pedido, enfrentamos um daqueles momentos na vida em que, incontornavelmente, temos de tomar decisões muito difíceis, porque antes dessas vários factores, até contraditórios, colidem violentamente entre si.

É muito complicado avaliar os prós e os contras de um SIM ou de um NÃO. Como é difícil quando elementos de ponderação de carácter emocional e racional chocam frontalmente.

Uns impelem-nos num determinado sentido, impelem-nos no sentido de levar em conta o peso das relações humanas, como amizades e cumplicidades com tantos anos, tão profundas, que abalam os nossos sentimentos.

Outros, todavia, mais racionais, atentam a factos concretos, obrigam-nos a ponderar de forma mais fria os contextos das decisões, porque, em última instância estão em causa princípios que consideramos inabaláveis, face a silêncios, omissões e evasões que não esperávamos.

Nos dois pratos da balança das emoções, o equilíbrio dificulta a decisão, mas os incidentes recentes, porque tão dolorosos e decepcionantes, determinaram uma opção mais fria - darmos um NÃO a alguém que julgámos no passado recente um amigo sincero, e por isso custosa, muito custosa!

Fica um travo amargo, lá isso fica.

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