
É muito complicado avaliar os prós e os contras de um SIM ou de um NÃO. Como é difícil quando elementos de ponderação de carácter emocional e racional chocam frontalmente.
Uns impelem-nos num determinado sentido, impelem-nos no sentido de levar em conta o peso das relações humanas, como amizades e cumplicidades com tantos anos, tão profundas, que abalam os nossos sentimentos.
Outros, todavia, mais racionais, atentam a factos concretos, obrigam-nos a ponderar de forma mais fria os contextos das decisões, porque, em última instância estão em causa princípios que consideramos inabaláveis, face a silêncios, omissões e evasões que não esperávamos.
Nos dois pratos da balança das emoções, o equilíbrio dificulta a decisão, mas os incidentes recentes, porque tão dolorosos e decepcionantes, determinaram uma opção mais fria - darmos um NÃO a alguém que julgámos no passado recente um amigo sincero, e por isso custosa, muito custosa!
Fica um travo amargo, lá isso fica.
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