Um pouco por todo o país estão a ser assinalados os 30 anos de poder local democrático.
O momento é de comemoração, porque é unanimemente reconhecido o papel que as autarquias locais têm protagonizado no desenvolvimento do país no período pós 25 de Abril.
Todos sabemos que as autarquias são responsáveis por uma percentagem muito considerável das múltiplas realizações que um pouco por todo o Portugal têm contribuído para a melhoria significativa da qualidade de vida das populações. Ao trabalho dos autarcas portugueses deve-se muito do que hoje é já normal ver-se nas nossas cidades, vila e aldeias. Os pavilhões desportivos, as piscinas, as bibliotecas, as escolas, as estradas, o abastecimento de água e os esgotos, entre outras realizações, são sinais da actividade das autarquias, sejam elas câmaras municipais ou juntas de freguesia.
Todos aceitamos que as câmaras municipais são hoje responsáveis por uma percentagem muito considerável das realizações no país, numa proporção incomparavelmente superior às despesas que estas representam na máquina do Estado. Ou seja, com muito menos dinheiro, as câmaras conseguem fazer mais do que a administração central. Além disso, o trabalho das câmaras e também das juntas é o que mais directamente é perceptível pelo população, pois incide em áreas caras a cada um de nós e que têm influência decisiva na nossa qualidade de vida. Esta é a pedra de toque fundamental, que emerge quando se faz um balanço genérico do trabalho das autarquias, o qual, necessariamente tem de ser positivo.
As autarquias atravessaram durante estes 30 anos um período de vacas gordas, com os fundos comunitários e a permitirem avançar com investimentos estruturantes. Deve-se, aliás, reconhecer que parte daquilo a que chamamos hoje desenvolvimento se deve aos fundos da União Europeia, sem os quais uma percentagem muito grande daquilo que foi realizado teria sido de todo inviável. Muitos municípios souberam aproveitar melhor do que outros os dinheiros da Europa. Uns investiram em equipamentos estruturais, outros em obras ditas de fachada, que no imediato poderão ter rendido mais votos, mas, a prazo, pouco retorno estarão a ter na qualidade de vida e desenvolvimento das populações. Em algumas cidades próximas vê-se muito cimento, mas faltam-lhes ainda equipamentos básicos para o bem-estar dos seus munícipes. Reporto-me principalmente a coisas tão básicas como as redes de águas e esgotos, valências que em alguns concelhos próximos estão muito atrasados. Investir milhões nas infra-estruturas de água e esgotos para depois enterrar nunca deu votos, antes pelo contrário, até irritavam os automobilistas confrontados com os incómodos das estradas esburacadas. Alguns preferiram obras mais faustosas, como rotundas em tudo quanto é sítio com fontes cibernéticas de gosto muito duvidoso. Com esta estratégia granjearam muitos votos, sobretudo junto dos extractos populacionais menos informados, mas deixaram os respectivos concelhos atrasados em domínios essenciais, que agora vão ter muita dificuldade em recuperar.
A actividade de cada município reflecte muito o estilo e o modo de actuação dos seus autarcas. Por cá, em Amarante, não somos excepção. Armindo Abreu não é um presidente mediático, tido como autor de rasgos visionários. É um autarca de “low profile”, isto é, um presidente discreto. Não quero com isto dizer que o presidente amarantino não é eficaz. O nosso autarca tem um modo próprio de trabalhar. Mais discreto, mas persistente, procurando alcançar os seus objectivos de forma que considera mais vantajosa para os amarantinos. Alguns comparam isso a falta de ambição. Tenho uma opinião diferente e assento esse meu ponto de vista na obra que Armindo Abreu e as suas equipas já conseguiram, independentemente de haver ainda muito para se fazer, como aliás reconhece o edil.
Os 30 anos de poder democrático em Portugal valeram a pena. Aqui em Amarante, creio, será dos concelhos do nosso espaço regional onde esse desiderato terá sido mais bem conseguido.
O momento é de comemoração, porque é unanimemente reconhecido o papel que as autarquias locais têm protagonizado no desenvolvimento do país no período pós 25 de Abril.
Todos sabemos que as autarquias são responsáveis por uma percentagem muito considerável das múltiplas realizações que um pouco por todo o Portugal têm contribuído para a melhoria significativa da qualidade de vida das populações. Ao trabalho dos autarcas portugueses deve-se muito do que hoje é já normal ver-se nas nossas cidades, vila e aldeias. Os pavilhões desportivos, as piscinas, as bibliotecas, as escolas, as estradas, o abastecimento de água e os esgotos, entre outras realizações, são sinais da actividade das autarquias, sejam elas câmaras municipais ou juntas de freguesia.
Todos aceitamos que as câmaras municipais são hoje responsáveis por uma percentagem muito considerável das realizações no país, numa proporção incomparavelmente superior às despesas que estas representam na máquina do Estado. Ou seja, com muito menos dinheiro, as câmaras conseguem fazer mais do que a administração central. Além disso, o trabalho das câmaras e também das juntas é o que mais directamente é perceptível pelo população, pois incide em áreas caras a cada um de nós e que têm influência decisiva na nossa qualidade de vida. Esta é a pedra de toque fundamental, que emerge quando se faz um balanço genérico do trabalho das autarquias, o qual, necessariamente tem de ser positivo.
As autarquias atravessaram durante estes 30 anos um período de vacas gordas, com os fundos comunitários e a permitirem avançar com investimentos estruturantes. Deve-se, aliás, reconhecer que parte daquilo a que chamamos hoje desenvolvimento se deve aos fundos da União Europeia, sem os quais uma percentagem muito grande daquilo que foi realizado teria sido de todo inviável. Muitos municípios souberam aproveitar melhor do que outros os dinheiros da Europa. Uns investiram em equipamentos estruturais, outros em obras ditas de fachada, que no imediato poderão ter rendido mais votos, mas, a prazo, pouco retorno estarão a ter na qualidade de vida e desenvolvimento das populações. Em algumas cidades próximas vê-se muito cimento, mas faltam-lhes ainda equipamentos básicos para o bem-estar dos seus munícipes. Reporto-me principalmente a coisas tão básicas como as redes de águas e esgotos, valências que em alguns concelhos próximos estão muito atrasados. Investir milhões nas infra-estruturas de água e esgotos para depois enterrar nunca deu votos, antes pelo contrário, até irritavam os automobilistas confrontados com os incómodos das estradas esburacadas. Alguns preferiram obras mais faustosas, como rotundas em tudo quanto é sítio com fontes cibernéticas de gosto muito duvidoso. Com esta estratégia granjearam muitos votos, sobretudo junto dos extractos populacionais menos informados, mas deixaram os respectivos concelhos atrasados em domínios essenciais, que agora vão ter muita dificuldade em recuperar.
A actividade de cada município reflecte muito o estilo e o modo de actuação dos seus autarcas. Por cá, em Amarante, não somos excepção. Armindo Abreu não é um presidente mediático, tido como autor de rasgos visionários. É um autarca de “low profile”, isto é, um presidente discreto. Não quero com isto dizer que o presidente amarantino não é eficaz. O nosso autarca tem um modo próprio de trabalhar. Mais discreto, mas persistente, procurando alcançar os seus objectivos de forma que considera mais vantajosa para os amarantinos. Alguns comparam isso a falta de ambição. Tenho uma opinião diferente e assento esse meu ponto de vista na obra que Armindo Abreu e as suas equipas já conseguiram, independentemente de haver ainda muito para se fazer, como aliás reconhece o edil.
Os 30 anos de poder democrático em Portugal valeram a pena. Aqui em Amarante, creio, será dos concelhos do nosso espaço regional onde esse desiderato terá sido mais bem conseguido.
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