sexta-feira, 6 de abril de 2007

> Não façam mal à nossa bandeira


Esta imagem do ciclista Vítor Rodrigues no final da Taça do Mundo das Nações, em Felgueiras, exultando a sua vitória na competição, tinha tudo para ser maravilhosa, uma espécie de bálsamo para o nosso espírito patriótico.

Mas, como diz o outro, não havia necessidade de virar a nossa bandeira ao contrário.

Não sei se por descuido ou ignorância o jovem campeão lá permaneceu minutos a fio no palco da consagração com a bandeira ao contrário, não correspondendo a alguns apelos de algumas pessoas da assistência para que repusesse a configuração normal da bandeira das quinas.

Fez-me lembrar a febre patriótica que assolou o país aquando dos recentes Europeu e Mundial de Futebol, com toda a gente a comprar bandeiras para pôr à janela.

Direi que era um espírito patriótico pimba, pois a maioria dos que exibiam a bandeira, independentemente do espírito ser benevolente, faziam-no sem sequer saber que o verde fica à esquerda da esfera anelar e o vermelho à direita.

No meio de tanta confusão, até víamos novas versões de bandeiras portuguesas, com uns castelos esquisitos e um escudo com quinas muito estranhas. Também não admira, aquelas bandeiras vinham quase todas da longínqua China, onde o nome Portugal e a nossa bandeira não passam de mais uma forma de ganhar dinheiro.

Só é pena que milhões de lusos nem sequer saibam reconhecer uma verdadeira bandeira de Portugal, que é "apenas" o principal símbolo da nossa pátria.

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